terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Quando acabar o maluco sou eu

Ontem a noite cheguei em casa e como sempre minha mãe veio abrir o portão para eu poder entrar com o carro. Quando desci olhei para ela e disse: "tenho uma boa noticia. Consegui alguém para vender meu vale tranporte e com o dinheiro vou encher o tanque do carro todo mês"

Claro que eu estava esperando uma palavra de apoio como um simples "que bom", mas mal sabia eu que o gene da loucura estava prestes a atacar e como num passe de mágica o mesmo passou a atuar trazendo a boca de madrecita as segunites palavras: "é, agora quando eu quiser sair com o teu vale transporte não vou mais poder. É sempre assim. As coisas para mim são sempre difíceis."

Não estou questinando que ela realmente não precise do meu vale transporte, mas a questão é a total dependência de mim e das minhas coisas, afinal, o vale é meu e eu faço o que quiser com ele.

Bem, diante de tamanho drama, calei-me e fui ao meu quarto deitar-me, afinal, loucura pode ser contagioso.

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